Sobre o Blog
Uma tentativa desprezível de tocar nossos corações tão vidrados nas estatísticas, ilusões e perspectivas futuras. Aproveitemos o hoje, o presente, aceitemos nossa culpa, nossos defeitos. Convivamos, abracemos, abramos nossa concha e forcemo-nos a rachar-se com os espinhos dos outros.
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domingo, 2 de maio de 2010
Subjuntiva mente.
Alex correu brevemente. Não sabia exatamente o que dizer. Agarrou-se firmemente à esperança de que ela iria entender. Ela bruscamente disse que não. Lágrimas correram amargamente. Dela, não dele, infelizmente.
Ellen, naturalmente, não queria saber de nada. Que estória ridícula que ele tinha contado rapidamente. Isso é mentira, disse acusativamente. Mas, meu amor, eu te amo loucamente. Limpando as lágrimas estoicamente, ela virou-se e saiu.
Daniel aproximou-se relutantemente. Calma, cara, disse sabiamente, tudo vai ficar bem . Pôs uma mão no ombro do amigo, batendo suavemente. As mulheres são assim mesmo, querem saber tudo meticulosamente.
Mas não sei como agir, disse Alex, desanimadamente. Como ele fez isso comigo, pensou Ellen, tristemente. Ela ainda vai perceber que eu existo, arrematou Daniel,
confiantemente.
Honestamente o que acham dessa pequena estória? Lembram de algo assim, acontecendo em sua vida recentemente? O que podem falar sobre isso, mesmo laconicamente? O que se passa em sua mente?
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2 comentários:
Sempre eh mais facil valorizar o que a gente nao tem. Sempre eh mais dificil ver o lado do outro primeiro do que o nosso. Sempre somos egoistas, ponto. E quem nao se identifica, que atire a primeira pedra (ou a primeira palavra...)
Esse texto me fez pensar que cada pessoa é única, que não existem protagonistas. Cada um tem suas angústias e cada um tem o papel principal em seu próprio espetáculo. E eu acho que isso não é necessariamente egoísmo. ;D
abraços
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