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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Papel Líquido.


Escreve, escreve, escreve, escreve e oops! Errei. Rasuuuura. 
Escreve, escreve, escreve, escreve e ooops! Errei de novo! Rasuuura. 
Escreve, escreve, escreve e ooooops! Arre! Que saco! Sabia que devia ter feito rascunho! 
Cadê o corretivo?

Procura, procura, ah, achei! Corrige, corrige, corrige... vish, coloquei demais. Tira, tira, tira, pronto!
Agora, continua...
Sempre assim. 
A gente sempre acaba errando em algum lugar. Sejam concordâncias, acentos, vírgulas ou encontros consonantais. Na maioria das vezes, um corretivo (ou Liquid-Paper, como alguns conhecem...) é o suficiente. Outras, nem tanto. Especialmente quando não é um simples erro de Português. E não dá pra apagar a mágoa ou a marca no coração de alguém. Aquela lembrança será levada para sempre.
Mesmo que seja coberta, ela ainda está lá.

E é ainda pior quando é um amigo. Seu mon frére de todas as horas.

O que fazer? Alguém tem um corretivo de alma rasurada?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cor e sombra.

Ultimamente estava me sentindo sem cor. Sem graça. Só passeando pela vida, sem ver como ela realmente é.

Como uma grande tela vazia. 



Até que Ele apareceu. E colocou pintores e pintoras em minha vida. Com tinta de risos, lágrimas, murros, olhares, silêncio fui pintando e sendo pintado.

 São marcas que ficam. Marcas azuis, verdes, vermelhas, fúcsias [internas...]. Às vezes borrões, manchas, coisas que gostaria de apagar. Mas não há como recomeçar. Não há como apagar a tela. Simplesmente conviver com aquela mancha destoante. Quem sabe cobri-la. Mas ela irá continuar lá.

A despeito disso, o quadro começa a ficar agradável. Ok, um pouco chato, às vezes. Carente em outras. Mas que sempre espera fazer você sorrir. Gargalhar. Ser feliz.

Assim como Ele me fez.  

 

Obrigado, pintores. Amo vocês.