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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Lá. Lá-Mi-Dó. Lá te amei.


"Quando a gente gosta é claro que a gente cuida..."

"Amar, amar, fazer desse amor meu mundo e sonhar, sonhar..."

"O meu coração tá deserto... sem você por perto eu fico assim..."

"Numa noite tão vazia eu beijei você, até o amanhecer..."

"Na lembrança de um beijo, na lembrança do teu abraço, deixa-me viver sempre ao teu lado"

"More than words is all you have to do to make it real..."

"The touch of your hand says you'll catch me wherever I fall..."

"Meu vaqueiro meu peão, conquistou meu coração, e na pista da paixão e valeu boi"

"É inesquecível para mim, esse teu sorriso tão bonito, tua voz tão doce aos meus ouvidos..."

"Somente por amor, a gente põe a mão no fogo da paixão e deixa-se queimar..."
"I want your love and I don't wanna be friend..."

"Need you by my side, girl to be me bride... everlasting love..."

"Se eu não te amasse tanto assim, talvez não visse flores por onde eu vim..."

"A gente sente quando vem e é amor, o que eu queria era de qualquer maneira..."

"Vem do que acalma, me traz e me leva pra perto de você... mais pra perto de você."

"Every breath you take, I'll be watchin' you..."

"You will always be my endless love."

"Segundos antes de dormir, de mim você vai lembrar..."

"Eu não existo longe de você e a solidão é meu pior castigo..."

E olhe que nem estou apaixonado...
Precisa dizer mais alguma coisa?

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Quem tem medo dos portugueses?

Sábado. 8h da noite. Tudo normal na Avenida. Carros passavam, levando consigo o rastro do asfalto, cheiro de bebida e esperança de uma noite de diversão. "Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite". Realmente esperávamos. Só não sabíamos exatamente o quê. 
Esperamos para atravessar a rua. Ainda não sei como não colocaram semáforos naquela rotatória. Para conseguir chegar do outro lado, não pode haver hesitação. Um segundo a menos ou a mais e beleléu. Os portugueses, como carinhosamente chamo, vão de caravana, desafiando os carros e ônibus enfurecidos. Pouco importa para eles.
Conseguimos finalmente chegar. Olhamos uns para os outros e paira a pergunta muda "E agora?". Sentimos falta de alguma coisa. Alguém trouxe um violão? O organizador disse que alguém ia trazer, mas que este não deu notícias. O "E agora?" cai pesado sobre nossas expectativas. Nos sentimos nus, desprotegidos, desarmados. E nossa espada guardada dentro da mochila "pra ninguém ver". 
Decidimos rodar por lá, achar um lugar pra sentar e esperar uma mensagem divina. Achamos um banco, com os "novatos" (que estavam indo pela primeira vez) olhando sorrateiramente para os lados. A praça está meio cheia hoje. Bebidas, máscaras, beijos, violões. Quase vazia de esperança. Mãos dadas, roupas estilosas e olhos maquiados selam a "liberdade" que há nesse lugar.
Começamos a conversar. Comentários a respeito de roupas esquisitas, de pessoas conhecidas, de "beyoncès" empolgadíssimas. Um "conhecido" de uma das nossas pára pra falar. Um abraço, beijo no rosto. Ele diz "Aqui eu tenho amigos".
O clima pesado nos paralisa. Não sabemos o que fazer. Nos acostumamos com o local, com as pessoas, com os atos. Não amamos, não oramos, não tentamos agir. Nos acostumamos. Eu oro: "Senhor, dá um sinal do que você quer que a gente faça".
O organizador vem conversar comigo. "Precisamos fazer alguma coisa". Expectativas e não-expectativas derrubadas, papos vazios. Estamos encurralados. Outro grupo começa a cantar bem alto. E nós, nada. Outro companheiro nosso chega. "Vamos orar, então?", retruca o organizador. "Vamos".
É o suficiente pra a atmosfera mudar. A espada é tirada da mochila e folheada com fé. Alguns versículos e Deus começa a agir. Com os olhos fechados, derramamos nossos medos, preconceitos e expectativas. Não sabemos de nada, não podemos nada, mas o Senhor pode. Pode fazer qualquer coisa.
Abrimos os olhos e a atmosfera pesa. Mas a esperança continua firme. Caminhamos para fora de um lugar outrora leve e descontraído. Com a certeza de que o Altíssimo tem algo a realizar naquele local. Algo grande. Com nossa ajuda ou sem.


Quer ajudar? Contate-me. Em breve iremos novamente.